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Cardeal João CAGLIERO | ![]() |
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Conterrâneo de Dom Bosco, foi acolhido no Oratório
de Turim em 1851. Estava no grupo dos primeiros quatro jovens que aceitaram
os propósitos de formar a Sociedade Salesiana. |
Padre Inácio CANAZEI | ![]() |
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Desde o início de sua obra missionária
dedicou-se completamente aos chineses. Seu lema, muito conhecido no
ambiente salesiano, era: “os chineses para Deus, eu para os chineses”.
Chegou a Macau em 1912. Grande entusiasmo e grande caridade no jovem
missionário. Pelos seus dotes de guia e pastor, em 1924 foi nomeado
inspetor para as casas salesianas na China. |
São Calisto CARAVÁRIO Sacerdote | ![]() |
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Cursou os primeiros estudos em Turim (Valdocco). Fazendo-se
salesiano, completou o Liceu em Valsálice, com o Pe. Cimatti,
e o tirocínio em Valdocco. |
Padre Lu�s CAROLLO | ![]() |
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Padre Lu�s Carollo |
Padre Jose Luis CARRENO | ![]() |
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Jose Luis Carreno nasceu em Bilbao (Espanha) no dia 23 de outubro de 1905 de Rogério e Teresa. Batizado em 28 de outubro, foi educado por sua mãe como a mais afetuosa das mestras. “Sua profunda e radical educação foi um autêntico beijo de Deus” dirá mais tarde o próprio Jose Luis sobre ela. Pôde experimentar, de fato, a íntima amizade de Deus desde a infância. E, com a graça do espírito da inabitação de Deus e seus olhos de poeta, foi capaz de contemplar continuamente a beleza de Deus nas criaturas, a sua Providência em todas as circunstâncias, a sua Misericórdia no perdão, refletidas na bondade e delicada gentileza para com as pessoas que o circundavam. |
“Certo dia”, recorda em suas memórias, minha mãe
levou-me à Missa. ‘Fique atento, disse-me, daqui a pouco
o sacerdote elevará uma pequena hóstia branca. Aquele
é Jesus!’. De fato, pouco depois houve o som de um sininho
e na semi-escuridão um pequeno objeto redondo começou
a elevar-se lentamente nas mãos do sacerdote. Creio que provavelmente
dei um pequeno grito, pois senti imediatamente uma mão macia
fechar-me a boca. Aquela pequena coisa branca imprimiu-se para sempre
no meu espírito. Foi a minha ‘revelação pessoal’
do mistério da transubstanciação”. Jose Luis entrou na escola salesiana de Santander em novembro de 1913. “Entrar numa Casa de Dom Bosco significa ficar permanentemente sob a atração gravitacional da ”Presença real de Jesus”. Foi depois para o aspirantado de Campello. Recorda: “Uma Congregação como a nossa, para a qual nos preparávamos em Campello, é feita de homens consagrados a Deus, que desejam conduzir inumeráveis gerações de jovens através do apostolado da educação cristã. Ora, se educar é uma coisa altíssima, fazer cristãos é coisa divina. Esses homens devem ser superiores em tudo, mas especialmente no requinte do espírito. Esse é o motivo pelo qual, no mundo, todas as Casas como Campello, podem dar a melhor educação”. Entende-se, então, aquela que depois será a sua preocupação na Índia e nas Filipinas, para estabelecer alguns centros de grande capacidade de formação das vocações nativas. De Campello foi para o noviciado de Carabanchel Alto em 1921, onde fez a Profissão Religiosa no dia 25 de julho de 1922. Após um breve serviço militar pôde fazer a Profissão Perpétua em Sartia no dia 11 de dezembro de 1928. Fora descrito como “um excelente jovem de piedade sólida, caráter sincero, jovial e muito afeiçoado à Congregação. Dele pode-se esperar grandes coisas”. Foi ordenado sacerdote em Gerona no dia 21 de maio de 1932. Para aquela solene ocasião ele escolheu como lema as palavras de São Paulo “Cristo em todos” (Col 3,11). Quis escrever ao Padre Ricaldone, na vigília da ordenação, pedindo para ser enviado em missão. “Quero oferecer-me incondicionalmente aos meus superiores, para trabalhar nas missões, como desejei e pedi na oração ao longo dos últimos sete anos. A única coisa que peço é que a minha destinação seja adequada à minha fraqueza. Não tenho medo dos comunistas bolchevistas ou dos piratas: tenho medo de mim mesmo. Contudo, se puder, gostaria de exprimir a minha preferência pelas missões da Ásia. Entretanto, estou pronto para ir a qualquer lugar da terra. Onde a obediência quiser dispor de mim”. Passou o ano seguinte em Cowley, Inglaterra, estudando inglês. Depois, partiu para a Índia. Chegou a Bombaim em 1933. Naquele tempo, havia na Índia apenas uma inspetoria salesiana, com a casa inspetorial em Shillong, Assam. O inspetor era o futuro bispo Dom Mathias. Ao sul, em Madras, era arcebispo o Salesiano Eugenio Mederlet. Em 1934 foi criada uma segunda inspetoria, ainda no Sul, cuja casa inspetorial estava em Vellore. À morte do arcebispo Mederlet, Dom Mathias tomou o seu lugar em 1935. O inspetor do Sul era o P. Eligio Cinato. Padre Carreno, sacerdote ainda com vinte e oito anos, foi enviado para o noviciado de Tirupattur, onde, como primeiro Mestre dos Noviços, devia formar novos missionários, que chegavam quase todos dos diversos Países da Europa. Desse Noviciado saíram aqueles que teriam sido os fundadores da presença salesiana na Índia. O P. Luigi Di Fiore, um de seus Noviços, que depois será Inspetor de Madras, escreve: “Sem dúvida, a mais importante herança que o P. Careno nos deixou foi o espírito salesiano em suas características essenciais: sede de almas, amor fraterno, espírito de família fundado na oração, trabalho, bondade, um sadio otimismo, hospitalidade cordial”. Em agosto de 1939, a Índia sentiu o eco da segunda guerra mundial. Os estrangeiros, incluindo os missionários vindos de Países em guerra com a Grã Bretanha, foram levados para campos de concentração até 1942. Por sorte, o P. Careno pertencia a um País neutro e pôde assim ser de ajuda como intermediário deles diante das autoridades inglesas. Como autêntico missionário, ele compreendeu a necessidade de “tornar indiana” a presença salesiana na Índia. Esforçou-se então para procurar e formar vocações nativas. Mais tarde, o bloqueio do Canal de Suez impediu o fluxo regular de Missionários da Europa. O trabalho salesiano estava em grande dificuldade. Dos 400 missionários fechados nos campos de prisão, 136 eram salesianos. Mais ainda, em 1947 a Índia proclamou a sua independência da Grã Bretanha, mas o novo governo adotou o método de não conceder permissão de ingresso a novos missionários estrangeiros. Deus estava escrevendo direito por linhas tortas. Padre Carreno teve que girar pelas escolas, falando de Dom Bosco. Queria entusiasmar a todos com o ideal de salvar almas e queria atraí-las com a sua própria simplicidade e bondade. Em plena guerra, a Rádio Vaticano emitiu uma mensagem que ordenava ao Padre Carreno que assumisse a inspetoria salesiana do Sul da Índia. Devia substituir o inspetor P. Eligio Cinato com as faculdades próprias de um inspetor. O Bispo Dom Luís Mathias convidou-o para Vigário Geral da arquidiocese de Madres, conferindo-lhe o título de monsenhor. O peso do trabalho foi redobrado também pelas novas fundações na inspetoria: Kotagiri (1946), Poonamallee (1947), Nagercoil (1947). Teve que viajar por diversos Países da Europa pedindo ajuda para o seu novo trabalho apostólico. Quis comunicar a sua mensagem também através de cantos. Pedia três coisas: orações, sacrifícios e ajuda material. Conseguiu que alguns bancos fizessem doações e criassem bolsas de estudo para missionários, chamadas MISALMA (Missões Salesianas de Madras). Num relatório ao Reitor-Mor, obrigatório para todos os inspetores, quanto ao estado da inspetoria, o Padre Carreno descreve o desenvolvimento da sua inspetoria e principalmente de Bombaim. “Em Bombaim, o desenvolvimento da obra salesiana tem algo de miraculoso. O terreno é o mais caro na Índia, mas apesar das dificuldades, Padre Maschio foi capaz de conseguir o necessário para construir um magnífico e moderno edifício de dois planos, que atraiu a atenção e a estima da população pelo trabalho de Dom Bosco na Índia”. O Reitor-Mor pediu-lhe, então, que tomasse sob sua tutela o movimento dos Cooperadores da Espanha. Mais tarde, terminada a guerra, em outubro de 1952, foi enviado a Goa. “Goa foi um amor à primeira vista”, escreveu Padre Carreno em seu “Enredo em composição”. Foi concedido, ao final da segunda guerra mundial, depois de anos de campos de concentração, que a maior parte dos missionários retornasse ao próprio trabalho. Mas aqueles que deram mais trabalho às autoridades deviam necessariamente retornar às suas pátrias. Padre Carreno voou para Nova Déli para falar com o Vice-rei, mas o Governo de Sua Majestade não quis ouvi-lo. “Muito bem, disse ele, aqueles homens vieram à Índia para servir a Cristo. Se não os quereis na Índia britânica, eles irão para a Índia portuguesa”. Fez então com que sete daqueles missionários fosse para Goa e começassem a trabalhar em favor dos jovens. Padre Carreno ainda ficou em Goa por outros 8 anos. Ele resumiu assim o trabalho que tinha feito: “Duas escolas técnicas, uma escola elementar e uma pré-universitária; duas igrejas públicas: uma em Panjim dedicada à Virgem Peregrina; a aceitação e o cuidado dos mais de 600 jovens pobres que nos foram encaminhados pelo Patriarcado e pelo governo português; as publicações impressas em nossas tipografias; a ‘Hora Católica’ na estação radiofônica do governo; e, sobretudo, o trabalho em favor das vocações, das quais Deus nos proporcionou uma verdadeira mina”. Logo depois, o governo indiano rompeu as relações diplomáticas com o governo português e o Padre Carreno foi chamado por Pandit Nerhu como intermediário na libertação dos prisioneiros indianos em Goa. Ao final da entrevista, o Padre Carreno confidenciou a Nerhu: “Senhor Primeiro Ministro, eu jamais fui um bom diplomata”. “Não, Padre – replicou Nerhu – mas sois um homem sincero”. Quatro meses depois, Goa obteve a anistia para os prisioneiros indianos, pela mediação da Igreja. O governo indiano nada concedeu em contrapartida. Tempos depois as tropas indianas ocuparam Goa. Os Salesianos portugueses expressaram assim a própria gratidão e admiração pelo Padre Carreno: “O oratório de Panjim, com a escola pré-universitária, a escola técnica e o centro juvenil com os demais oratórios, o aspirantado já iniciado e o vizinho pensionato para meninos órfãos, a difusão da devoção a Maria Auxiliadora e a Dom Bosco, a colaboração com o clero local e o prestígio adquirido pelo trabalho salesiano, são todas provas mais do que suficientes dos fecundos esforços do Padre Carreno”. No final do seu encargo como diretor de Panjim em 1960, quando estava para ir à Europa, os estudantes quiseram dizer-lhe: “Se soubéssemos que o senhor não vai voltar, não o deixaríamos ir para o aeroporto”. A prova da sua generosa dedicação pelo que tinha feito e obtido foi a medalha que o governo português lhe quis conferir. Depois de Madras e Goa, o Padre Carreno passou outros trinta anos na Índia. Os Salesianos quiseram-lhe realmente bem. Viram nele a melhor e mais completa imagem de Dom Bosco: um pai amante de coração grande, um homem de iniciativa, sempre sorridente, de inteligência superior: um homem com os olhos fixos no futuro. Depois de Goa foi-lhe dado um trabalho nas Filipinas, retornando em seguida à Espanha, onde viveu até à morte. Partiu para a morada celeste na festa de Corpus Christi, no dia 29 de maio de 1986. Mais de 50 concelebrantes quiseram estar presentes à sua missa fúnebre. Todos estavam convencidos de que o Padre Carreno já estava no Paraíso. No dia de seu jubileu de ouro de ordenação sacerdotal escrevera na lembrança: “Se há 50 anos o meu lema de jovem sacerdote foi ‘Cristo é tudo’, agora, já ancião e dominado pelo seu amor eu gostaria ainda de escrever com grandes letras de ouro que realmente ‘Cristo é tudo’ “. |
Padre Lu�s CASIRAGHI | ![]() |
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Padre Lu�s Casiraghi |
Venerável Vicente CIMATTI, Sacerdote | ![]() |
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Em 1888 entra no Instituto Salesiano de sua cidade, para
cursar o ginásio. Decide permanecer com Dom Bosco e se faz noviço
em Foglizzo (Turim). |
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