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Focus 2005

Guatemala - CAM15-02-2005


Projeto: Missão Salesiana de Alta Verapaz, Guatemala
Data de fundação: 1935
Lugar: Carchá , Campur, Chisec, Raxrha
Inspectoría: CAM: América Central

Carchá e Chisec são pequenas cidades que funcionam como pólos de referência para uma população calculada em 270.000 habitantes, em sua grande maioria de etnia q’eqchì, distribuídos em 433 comunidades agrícolas.

Os Salesianos chegaram em 1935 para trabalhar nessa missão num momento ainda embrionário.

Os catequistas voluntários são atualmente 2410.

Explica-se a atual fecundidade pastoral por duas acertadas opções dos Salesianos: prioridade clara pela Palavra de Deus e uso do canto sacro.

Os indígenas deixaram-se fascinar pela Palavra de Deus. De início nos grupos familiares, depois nas comunidades, eles assumiram a Palavra de Deus como horizonte de vida. A aproximação e a realização prática da Palavra de Deus têm-lhes dado uma visão robusta e entusiasta da vida e da própria dignidade.

De aqui derivou um forte impulso de crescimento em todas as direções da dignidade humana: educação, saúde, animação, vida comunitária...

A música religiosa encontrou um terreno favorável na capacidade inata dos indígenas por ela. Hoje, cada comunidade conta com o seu próprio grupo musical, em geral formado pela marimba, instrumento autóctone. Em algumas comunidades chegou-se a um bom nível de execução e de criações musicais.

Foram reforçadas nos últimos anos as instituições educativas: Talita Kumi, para as meninas, e Centro Dom Bosco, para os meninos.

Vai-se desenvolvendo nos dois centros um projeto educativo tão original, que foi assumido pelo governo nacional. Sucesso igual para os projetos de saúde e de água iniciados em Talita Kumi.

O Centro Dom Bosco formou até o momento 2000 professores, o que comporta ingresso de mais de 6 mil dólares anuais para famílias que até o momento viviam no limite da miséria econômica.

Talita Kumi é centro propulsor de um extenso movimento de promoção da mulher indígena numa área geográfica muito maior que o território da missão salesiana.

Um dos segredos do sucesso pastoral está na fé que os Salesianos investiram nas pessoas. Por isso, animaram-nos a se tornarem protagonistas, tanto no âmbito religioso quanto no da promoção humana. Não sendo assalariados, os catequistas desenvolveram uma forte autonomia e sentido de responsabilidade.

A comunidade salesiana, embora pequena (10 Salesianos), preocupou-se em trabalhar num projeto comum. Além disso, o fato de os Salesianos serem provenientes de várias culturas e nacionalidades produziu uma riqueza de visões pastorais e de estilos de trabalho.

Nesse território missionário, além dos Salesianos, incorporaram-se em seguida as Filhas do Divino Salvador e as Filhas de Maria Auxiliadora. Alguns ramos da Família Salesiana surgiram no lugar, como os Cooperadores, a ADMA e as Damas Salesianas.

As Irmãs da Ressurreição formam uma Congregação religiosa autóctone que surgiu na missão. Foram elas que deram origem ao projeto Talita Kumi em favor da mulher indígena. Neste ano foram admitidas na Família Salesiana.

Os Missionários de Cristo Bom Pastor formam um outro grupo indígena em vias de consolidação, com aspirações a se tornar de vida consagrada. Eles são o núcleo animador do projeto Centro Dom Bosco para a formação de professores rurais.

Os Salesianos optaram há muito tempo pela pastoral juvenil. É por isso que a maioria dos catequistas encontrou sua vocação na idade juvenil.

Os Salesianos mantiveram uma atitude de revisão contínua do trabalho pastoral e optaram pelo método da experimentação, revisando constantemente os resultados na população. A revisão contínua permitiu-lhes agilidade nas opções e estratégias de trabalho.


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