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Projeto: | Santa Josefina Bakita |
Data de fundação: | (2000) 2002 | |
Lugar: | Etiópia - Eritréia | |
Inspectoría: | AET | |
Os superiores aceitaram da Santa Sé, em 2000, a responsabilidade da Administração Apostólica de Gambela. Naquele ano o Padre Ângelo Moreschi, da Visitadoria Etiópia-Eritréia foi nomeado Administrador Apostólico da região Gambela Illubabor na divisa com o Sudão. Decidiu-se no capítulo inspetorial que se abrisse uma obra naquele território, com a finalidade principal de inserir-se num projeto de primeira evangelização. Gambela é uma região da Etiópia na divisa com o Sudão e também o nome da sua principal cidade. É uma região que foi esquecida quer pelo governo quer pela Igreja. É uma região muito pobre, devido ao clima que, na maior parte do ano, é realmente tórrido, e também à malária que tira as poucas forças que restam. Trabalhar naquela região, embora não sendo impossível, é muito difícil. A maior parte da população é formada pelos Anuk, um grupo que chegou do centro da África há cerca de 300 anos. São muito altos e escuros, mais que os "abesciá" (etíopes do planalto) que foram levados à região no tempo da ditadura de Menghistu Hilemariam. Um outro grupo étnico presente é o dos Nuer, que provêm do Sudão de onde fugiram por causa da difícil situação política do País. A presença destes grupos étnicos, sua diversidade e a dificuldade de conviverem é motivo de tensões e ódios recíprocos. Nos últimos tempos, o exército regular levou um pouco de tranqüilidade, mas apesar disso, de vez em quando, a tensão sobe e, sobretudo, os "abesciá" são mortos. A nossa comunidade está presente em Gambela desde 2000. O iniciador, e agora diretor, foi o P. Giuseppe Larcher. Atualmente são quatro os Irmãos que trabalham nessa obra. O esforço que se vem fazendo nessa cidade é o de criar para os jovens um centro onde possam aprender através da escola (está sendo iniciada uma escola profissional, e uma escola elementar e média está em construção) e o oratório/centro juvenil para aprenderem a viver juntos, aceitar-se e respeitar-se. Estamos convencidos de que a educação é o único caminho que pode ajudar o povo a crescer e sair da situação de pobreza em que se encontra. Um pequeno exemplo: foi organizado neste ano em nossa escola um curso informal de marcenaria e solda para uns vinte presos, que foi apreciado tanto pelas autoridades locais quanto pelos próprios jovens. Estamos também convencidos de que, como Salesianos, evangelizamos educando e educamos evangelizando. Celebrou-se em janeiro um momento importante na paróquia de São José em Gambela. O P. Cesare Galbiati foi nomeado pároco. Antes dele, Mons. Ângelo tinha que ser pároco também. E, dessa forma, a comunidade salesiana está ainda mais envolvida no campo da evangelização direta. Outras informações: |
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